Manutenção integral, futuro da electromedicina nas instituições hospitalares

O bom funcionamento do equipamento médico e das suas instalações associadas é um ponto chave para hospitais e clínicas médicas. Um equipamento ou instalação em mau estado ou obsoleto pode implicar, para além de riscos para os utilizadores ou para os doentes, a paragem no serviço, ou a deterioração da qualidade dos cuidados da instituição, com o consequente aumento dos custos e uma diminuição da qualidade dos cuidados percebida pelo doente.
 
Um serviço de manutenção abrangente é muito importante para evitar que isso aconteça. Os objetivos globais para um serviço de manutenção de equipamento médico podem ser atingidos perante diferentes sistemas de organização e contratualização dos serviços. No entanto, os objetivos como tais são um desafio cada vez maior e a luta contra a Covid-19 também tem criado ainda mais desafios para a manutenção dum crescente parque de equipamentos de maior complexidade de gestão.
 
Efetivamente, as tendências presentes nos últimos anos permanecem como linha de base:
 

  • O aumento gradual da obsolescência do equipamento - A tendência para o aumento da idade média do equipamento hospitalar e para o aumento de equipamentos com mais de 10 anos verifica-se nos anos pré-Covid em diferentes estudos a nível europeu e em estudos nacionais em países da UE. 

  • As limitações dos orçamentos no capítulo do investimento - A capacidade de investimento nos países do Sul da Europa tem se mantido abaixo das previsões de renovação ótima de equipamento hospitalar nos últimos anos pré-Covid. 

  • A evolução contínua da tecnologia envolvida em atos médicos, com impacto direto na melhoria dos procedimentos de diagnóstico e terapêutica - Esta tendência mundial tem manifestações diferentes nos diferentes sistemas de saúde, mas e especificamente relevante, nos países com sistemas de saúde universais e financiados por impostos perante o orçamento do estado.

 
A estas tendências acrescem os efeitos de um ano de luta contra a Covid para o parque de equipamentos:
 

  • Aumento do parque de equipamentos - Como consequência da necessidade de responder à Covid, em muitos hospitais foi preciso aumentar a capacidade de internamento, fazer dotações de equipamento adicionais e específicas para Covid, para além de algumas outras renovações inadiáveis de equipamentos.

  • Aumento da heterogeneidade do parque - Por compras e doações fora da política de aprovisionamento e investimento do hospital.

  • Aumento da taxa de parque com mais de 10 anos - Isso como consequência da posta em funcionamento de equipamento inicialmente abatido, ou em estado de não uso, e por adiamento de alguns investimentos previstos para renovação de equipamento.

 
Perante esta situação, torna-se ainda mais fulcral para o hospital:

  • A otimização da vida útil dos equipamentos resultante de uma manutenção de qualidade, realizada por uma equipa de técnicos experiente e focada nos interesses do cliente, e

  • A gestão estratégica e operacional do parque de equipamentos, para alinhamento com os objetivos de prestação de serviços de saúde, com a capacidade de investimento e com a gestão da situação do parque criada pelo ano de foco na luta contra a Covid.

 
Para nós, a melhor perspetiva de manutenção de qualidade e estratégica consegue-se perante um contrato de manutenção integral com uma empresa especializada, com capacidade técnica e vocação de serviço excelente.
 
A chave para um serviço de manutenção integral é, como o seu nome sugere, a inclusão de todas as necessidades ao nível dos equipamentos e instalações que possam surgir, atribuindo a responsabilidade ao fornecedor escolhido: desde a manutenção preventiva, corretiva, técnico-legal, até ao apoio a gestão da renovação tecnológica.
 
Nesta fase, após um ano de pandemia, a gestão do atual parque de equipamentos e das necessidades de renovação, precisará dum empenho conjunto dos hospitais e dos prestadores de serviços de manutenção de eletromedicina, para definir equipamentos que só serão usados em situações de emergência, definir equipamentos de gestão centralizada em diferentes serviços médicos, equipamentos sobresselentes para garantir disponibilidade de serviços críticos, ou retomar o plano de investimento para alinhar a manutenção com a renovação tecnológica pretendida.
 
Assim, do nosso ponto de vista, o futuro da manutenção de equipamentos passa pela contratação de um gestor global e integral dos equipamentos e instalações como parceiro tecnológico especializado. Um parceiro com a capacidade de ter uma perspetiva multimarca e independência na fase de renovação tecnológica. Nesta fase, os critérios de avaliação para a substituição do equipamento devem ser objetivos e facilitar a concordância das diferentes opções e dos interesses do serviço médico.
 
Só as empresas especializadas com grande presença e experiência no sector poderão assumir, com garantia de futuro, contratos de risco partilhado que dêem segurança à instituição de cuidados de saúde.



 
   
CANAL DE DENÚNCIASCANAL DE DENÚNCIA                                  Uma empresa: