Os cuidados hospitalares e a manutenção técnica integral – uma simbiose direccionada para a qualidade do serviço médico
A manutenção de equipamentos e instalações é um ponto-chave nos centros hospitalares e clínicas. Um equipamento ou instalação deficiente pode implicar uma paragem no serviço que afecta directamente a qualidade dos cuidados percepcionados pelo paciente, o consequente aumento dos custos e a diminuição do índice de qualidade dos cuidados de saúde. Como evitá-lo? Com um contrato de manutenção integral.
Sabemos que ocorrem imprevistos, que pode existir desconhecimento da utilização de equipamentos e que acidentes acontecem e que, por vezes, não é possível evitá-lo. Porém, havendo um técnico treinado e experiente que conhece o equipamento e que gere o incidente desde o momento em que ocorre, esses incidentes reduzem-se drasticamente.
Os contratos de manutenção integrais têm duas vantagens principais que se resumem a duas palavras: prevenção e poupança.
Num contrato integral, os conceitos são simplificados, mantendo um único interlocutor (a empresa contratada) para o qual é transferida a gestão do bom funcionamento dos equipamentos e instalações, permitindo assim que o hospital concentre os seus esforços nos cuidados a dar aos doentes.
Esta "autogestão" da manutenção transferida, permite à empresa e aos técnicos que a compõem manter a rastreabilidade das acções e reparações que são realizadas no equipamento, permitindo uma análise estatística dos sistemas e das suas avarias. Desta forma, pode acompanhar a evolução de uma avaria a tempo de a incluir dentro do calendário de teste para outros equipamentos da mesma natureza. Além disso, permite poupança em tarefas administrativas para pedidos e aceitação dos orçamentos necessários para reparações e manutenção.
Também facilita a programação de todos os tipos de manutenção necessários. Os contratos integrais incluem manutenção preventiva, condutiva, correctiva e técnico-jurídica. O conhecimento do histórico destes contratos e acompanhamento da monitorização tecnológica, fornece informações úteis para as acções a realizar em qualquer um deles, além de desenvolver formação útil para técnicos.
Em todos os nossos contratos integrais, está incluída uma equipa técnica alocada nos hospitais. Isto possibilita assistência 24 horas sem esperas para as avarias que ocorrem. Assim, 85% das acções podem ser realizadas no local e as máquinas ou instalações voltam a funcionar e a assistência ao paciente é retomada, reduzindo o tempo de inactividade que seria necessário se tivesse de enviar os aparelhos para a oficina ou para o fabricante.
Tudo isto conduz a uma redução e racionalização dos custos de manutenção, para além da optimização do tempo de trabalho. Eliminar da equação algo tão simples como as despesas de transporte permite diminuir o valor da despesa.
A qualidade da assistência médica também passa pelo estado de manutenção dos equipamentos. Sendo a qualidade um factor complicado de estabelecer, e considerando que cada vez mais os hospitais optam pelo preço na aquisição de serviços de manutenção, não é difícil concluir que, para que a oferta tenha um valor mais baixo, a qualidade da manutenção terá que ser afectada, num ou mais pontos do processo – mesmo que, aparentemente, isso não seja de fácil percepção.
É fundamental considerar as consequências a médio e longo prazo que uma manutenção menos cuidadosa, mas mais barata, poderá ter no elemento mais frágil de todo este processo: o paciente.
Além disso, todo este conhecimento do equipamento e das necessidades do hospital, capacita a empresa fornecedora da manutenção integral a aconselhar na compra de novos equipamentos de acordo com as suas reais necessidades, evitando assim o desperdício nos seus orçamentos.
O contrato de manutenção integral é aplicável em qualquer hospital ou clínica, permitindo que um dimensionamento adaptado da equipa técnica residente, tipo de equipamento, ferramentas informáticas, etc. cause um benefício real.